Ganhei alguns selos durante a semana, então vamos lá...
O primeiro veio da Leela:
E aqui o copia e cola das regras:
Já teve curiosidade de ver sua caricatura?
1- Exiba a imagem do selo “Olha Que Blog Maneiro” Que vc acabou de ganhar!!!
2- Poste o link do blog que te indicou.(muito importante!!!)
3- Indique 10 blogs de sua preferência.
4- Avise seus indicados.
5- Publique as regras.
6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
7- Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para vericação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá 1 caricatura em P&B."
Mas esperem, não é só isso! Este blog também fatia, pica, descasca, corta em palitinhos, faz sucos, vitaminas, faz cafézinho e dá bom dia. E ganha selos!
Tem mais dois selos, oferecidos pelo Marmota Atômica:
Regras deste prêmio:
1) Exibir a imagem do selo;
2) Linkar o blog pelo qual se recebeu a indicação;
3) Escolher outros blogs a quem entregar o Prémio Dardos.
E também o selo 6 coisas, 6 links.
Regras do MEME "6 coisas, 6 links":
-Linkar a pessoa que te indicou.
-Escrever as regras do meme em seu blog.
-Contar 6 coisas aleatórias sobre você.
-Indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
-Deixe a pessoa saber que você a indicou, deixando um comentário para ela.
-Deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.
Eu já postei esse meme aqui antes, mas quando recebi não tinha selo, então vou fazer de novo com umas informações aleatórias rapidinhas.
1) Adoro filmes de terror, e alguns me dão medo sim, mas é disso que gosto neles.
2) Sou totalmente viciada em balas e chicletes, especialmente Halls, Mentos e Trident. Você sempre vai achar um desses na minha bolsa e na minha mesa.
3) Meu humor é ácido por natureza. Isso traz problemas de vez em quando.
4) Tenho um certo medo de altura, mas meu medo maior são as escadas. Tenho sempre a impressão que vou escorregar num degrau, tropeçar, que vai acontecer qualquer coisa e eu vou rolar escada abaixo.
5) Não é comum eu sonhar algo inofensivo, quase sempre tenho pesadelos. E os melhores resultam em bons contos de terror, já escrevi vários com base nesses pesadelos.
6) Não me considero uma pessoa normal, e acho isso muito bom. Pessoas normais me assustam.
---
Vou juntar todas essas regras numa coisa só e indicar 10 blogs para os três selos. And the Oscar goes to:
- Lomyne
- Marmota Atômica (para o Blog Maneiro)
- Cera Quente (Dardos e 6 coisas, 6 links, já que o de Blog Maneiro ganhei dela ^^)
- Andarilho
- O sexto dedo do Panda
- Segredos de Liquidificador
- Cólica Mental
- Depois de segunda? É terça!
- Pensaela
- Depaupero os Impropérios
3 em 1
Manifestação de
Márcia Engel
| sábado, 31 de janeiro de 2009 |
6
sussurros do além
|
Na gaveta:
de tudo um muito,
meme,
selos
A Dama Cinza - parte 02
Manifestação de
Márcia Engel
| domingo, 25 de janeiro de 2009 |
2
sussurros do além
|
Na gaveta:
meu baú de letras
Como esta é uma continuação, vocês podem querer dar uma olhada na primeira parte.
A Dama Cinza
Parte 02: Passos acompanhantes
Mesmo sabendo como seria o final da caminhada, a Dama Cinza levantou-se e colocou-se a andar. Atravessou o jardim vazio, por onde espalhavam-se velhos sonhos, que apenas olhavam-na, mudos. Olhares doces, sorrisos sinceros, amores, felicidades, e todo tipo de flores delicadas que apareciam no meio da noite e sumiam aos primeiros raios de sol. Estavam no lugar que lhes cabia, espalhados, à vontade para crescerem como ervas selvagens, mas nunca seriam cultivados. "Plantas que não dão frutos", pensou a mulher.
Continuou andando, até passar o jardim. O caminho era pavimentado de pedras, e tão velho conhecido que ela poderia passar por ali de olhos fechados sem hesitar. E tão certo quanto haveria cada pedra ali, havia a sombra que seguia-lhe os passos, lado a lado, como um espelho.
- Ah, você voltou. - a voz vinda do vulto era sempre afável.
- Isso é certo como os ciclos da lua.
- Então venha comigo. Deixe esse caminho seguro e monótono e siga-me. Viveremos o amor, andaremos às cegas, pularemos do precipício.
- Se eu começasse a te seguir, você fugiria de mim como fez todas as outras vezes. Você é a promessa mais vazia de todas.
O vulto calou-se, afastou-se um pouco. Continuava a segui-la, como um reflexo nas sombras. A mulher sabia que conviveria com aquela sombra para sempre, e isso também não importava mais. O tempo, aquele velho inimigo invencível em outras ocasiões, ensinara-lhe a ser forte e suportar as coisas que não podia evitar. E eram tantas...
A Dama Cinza
Parte 02: Passos acompanhantes
Mesmo sabendo como seria o final da caminhada, a Dama Cinza levantou-se e colocou-se a andar. Atravessou o jardim vazio, por onde espalhavam-se velhos sonhos, que apenas olhavam-na, mudos. Olhares doces, sorrisos sinceros, amores, felicidades, e todo tipo de flores delicadas que apareciam no meio da noite e sumiam aos primeiros raios de sol. Estavam no lugar que lhes cabia, espalhados, à vontade para crescerem como ervas selvagens, mas nunca seriam cultivados. "Plantas que não dão frutos", pensou a mulher.
Continuou andando, até passar o jardim. O caminho era pavimentado de pedras, e tão velho conhecido que ela poderia passar por ali de olhos fechados sem hesitar. E tão certo quanto haveria cada pedra ali, havia a sombra que seguia-lhe os passos, lado a lado, como um espelho.
- Ah, você voltou. - a voz vinda do vulto era sempre afável.
- Isso é certo como os ciclos da lua.
- Então venha comigo. Deixe esse caminho seguro e monótono e siga-me. Viveremos o amor, andaremos às cegas, pularemos do precipício.
- Se eu começasse a te seguir, você fugiria de mim como fez todas as outras vezes. Você é a promessa mais vazia de todas.
O vulto calou-se, afastou-se um pouco. Continuava a segui-la, como um reflexo nas sombras. A mulher sabia que conviveria com aquela sombra para sempre, e isso também não importava mais. O tempo, aquele velho inimigo invencível em outras ocasiões, ensinara-lhe a ser forte e suportar as coisas que não podia evitar. E eram tantas...
Tim Burton - Voodoo Girl
Manifestação de
Márcia Engel
| sábado, 17 de janeiro de 2009 |
8
sussurros do além
|
Na gaveta:
de tudo um muito
Eu me deparei com esse texto totalmente por acaso, e até então não sabia que Tim Burton escrevia poemas também.
Voodoo Girl
Her skin is white cloth,
and she's all sewn apart
and she has many colored pins
sticking out of her heart.
She has many different zombies
who are deeply in her trance.
She even has a zombie
who was originally from France.
But she knows she has a curse on her,
a curse she cannot win.
For if someone gets
too close to her,
the pins stick farther in.
- Ilustrações e poema por: Tim Burton
Her skin is white cloth,
and she's all sewn apart
and she has many colored pins
sticking out of her heart.
She has many different zombies
who are deeply in her trance.
She even has a zombie
who was originally from France.
But she knows she has a curse on her,
a curse she cannot win.
For if someone gets
too close to her,
the pins stick farther in.
- Ilustrações e poema por: Tim Burton
Aleatórias
Manifestação de
Márcia Engel
| quinta-feira, 15 de janeiro de 2009 |
4
sussurros do além
|
Na gaveta:
de tudo um muito,
meme
Esse não foi passado para mim diretamente, mas assim mesmo eu peguei da Nathália.
Regras:
1. Link a pessoa que te "pegou".
2. Poste as regras em seu blog.
3. Escreva 6 coisas aleatórias sobre você.
4. Pegue mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
5. Deixe a pessoa saber que você o pegou, deixando um comentário no blog dela.
6. Deixe os "pegos" saberem quando você publicar seu post.
_________________
1. Acho que estou começando a acreditar em destino. Não como uma coisa imutável, definidia desde que nascemos, e que só podemos aceitar e agüentar. Vejo mais como uma série de coisas, eventos e pessoas que você tem que encontrar pelo seu caminho, com as quais você vai ter que interagir e lidar para poder continuar adiante, ou vai acabar preso num mesmo lugar, dando voltas inutilmente.
2. A primeira impressão que eu passo é de ser uma pessoa brava, que briga por qualquer coisa, muito severa. O que não podia estar mais errado. Eu sou geniosa com algumas coisas, mas na maior parte do tempo sou calma e mesmo quando as coisas parecem implorar pra que alguém rode a baiana, eu tento me manter tranqüila. O problema é que quando eu chego no meu limite, aí todas as barrerias caem de uma vez só, e eu posso ser bem cruel.
3. Eu sou um ser que só pode sobreviver em meio à bagunça. Todos os lugares onde passo muito tempo são metodicamente desorganizados. Mas eu sempre acho tudo o que preciso. Por isso odeio que venham organizar minhas coisas, porque nessas ocasiões sempre perco alguma coisa...
4. Cheguei à conclusão que tenho um sotaque exclusivo. Os amigos em Belo Horizonte acham que tenho sotaque paulista fraco, a família em Manaus acha que não tenho sotaque, os amigos do interiorrrrr acham que não tenho sotaque caipira como eles. Até o pessoal aqui de Itu, onde moro desde que nasci, acha que não tenho o sotaque local (caipira, mas não puxado demais). Quase sempre me perguntam se sou do Sul. Mas meus amigos gaúchos não acham que meu sotaque é parecido com o deles. Explica-se: minha mãe é de Manaus, meu pai é daqui mesmo, minha avó paterna misturava um pouco de italiano, meu avô materno tem sotaque nordestino. Aí você junta todo esse povo ao redor de uma criança que está aprendendo a falar. O resultado sou eu...
5. Eu já acreditei que dinheiro não traz felicidade. Hoje acho que as pessoas que dizem isso só não conhecem as lojas certas. Não que absolutamente tudo na vida tenha preço ou possa ser reduzido a cifras. Mas eu certamente posso conviver com a falta dessas coisas sem preço com muito mais facilidade enquanto estiver cercada de todas as coisas que o dinheiro pode comprar.
6. Sempre que penso em mim no futuro, eu me vejo sozinha. Não consigo imaginar sequer um namoro estável. Casamento e filhos estão fora de cogitação. Não é um sentimento de não querer essas coisas, mas de não ver possibilidades e resolver deixar pra lá. Sou uma pessoa que sempre preenche a vaga de grande amiga, não a de namorada.
_________________
Como não sei para quem passar esse meme, quem tiver vontade de fazer pode ficar à vontade. Mas me avisem nos comentários para eu ir ler o post.
Regras:
1. Link a pessoa que te "pegou".
2. Poste as regras em seu blog.
3. Escreva 6 coisas aleatórias sobre você.
4. Pegue mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
5. Deixe a pessoa saber que você o pegou, deixando um comentário no blog dela.
6. Deixe os "pegos" saberem quando você publicar seu post.
_________________
1. Acho que estou começando a acreditar em destino. Não como uma coisa imutável, definidia desde que nascemos, e que só podemos aceitar e agüentar. Vejo mais como uma série de coisas, eventos e pessoas que você tem que encontrar pelo seu caminho, com as quais você vai ter que interagir e lidar para poder continuar adiante, ou vai acabar preso num mesmo lugar, dando voltas inutilmente.
2. A primeira impressão que eu passo é de ser uma pessoa brava, que briga por qualquer coisa, muito severa. O que não podia estar mais errado. Eu sou geniosa com algumas coisas, mas na maior parte do tempo sou calma e mesmo quando as coisas parecem implorar pra que alguém rode a baiana, eu tento me manter tranqüila. O problema é que quando eu chego no meu limite, aí todas as barrerias caem de uma vez só, e eu posso ser bem cruel.
3. Eu sou um ser que só pode sobreviver em meio à bagunça. Todos os lugares onde passo muito tempo são metodicamente desorganizados. Mas eu sempre acho tudo o que preciso. Por isso odeio que venham organizar minhas coisas, porque nessas ocasiões sempre perco alguma coisa...
4. Cheguei à conclusão que tenho um sotaque exclusivo. Os amigos em Belo Horizonte acham que tenho sotaque paulista fraco, a família em Manaus acha que não tenho sotaque, os amigos do interiorrrrr acham que não tenho sotaque caipira como eles. Até o pessoal aqui de Itu, onde moro desde que nasci, acha que não tenho o sotaque local (caipira, mas não puxado demais). Quase sempre me perguntam se sou do Sul. Mas meus amigos gaúchos não acham que meu sotaque é parecido com o deles. Explica-se: minha mãe é de Manaus, meu pai é daqui mesmo, minha avó paterna misturava um pouco de italiano, meu avô materno tem sotaque nordestino. Aí você junta todo esse povo ao redor de uma criança que está aprendendo a falar. O resultado sou eu...
5. Eu já acreditei que dinheiro não traz felicidade. Hoje acho que as pessoas que dizem isso só não conhecem as lojas certas. Não que absolutamente tudo na vida tenha preço ou possa ser reduzido a cifras. Mas eu certamente posso conviver com a falta dessas coisas sem preço com muito mais facilidade enquanto estiver cercada de todas as coisas que o dinheiro pode comprar.
6. Sempre que penso em mim no futuro, eu me vejo sozinha. Não consigo imaginar sequer um namoro estável. Casamento e filhos estão fora de cogitação. Não é um sentimento de não querer essas coisas, mas de não ver possibilidades e resolver deixar pra lá. Sou uma pessoa que sempre preenche a vaga de grande amiga, não a de namorada.
_________________
Como não sei para quem passar esse meme, quem tiver vontade de fazer pode ficar à vontade. Mas me avisem nos comentários para eu ir ler o post.
Sauna do capeta
Manifestação de
Márcia Engel
| terça-feira, 13 de janeiro de 2009 |
2
sussurros do além
|
Na gaveta:
de tudo um muito
Que calor é esse? O verão nem começou e eu já estou contando os dias para que ele acabe. Ah sim, país tropical, lindas praias, mar perfeito, tudo lindo. Mas aqui, dentro de quatro paredes, o verão é a própria sauna do capeta. No meio da tarde tenho a impressão que vou olhar ao meu redor e ver as paredes derretendo, como se fossem de cera.
Estou com um post legal em fase de produção e já tenho assunto para outro, mas terminar de escrever está mais difícil. Parece que os neurônios se recusam a trabalhar, não querem gerar mais calor ainda.
Quando anoitece, parece que a casa continua quente porque bate sol aqui o dia todo. E quando digo "aqui", estou me referindo especificamente ao meu quarto, que anda fazendo inveja a qualquer forno de padaria. Então quando o sol faz o favor de se mandar, eu pego um livro, acendo uma luz no quintal ou na garagem, e vou curtir o tempo mais fresco lá fora. Só eu e os insetos, aqueles nojentinhos voadores sem senso de direção. Tudo muito lindo e poético.
Moro!
Num País Tropical
Abençoado por Deus
E bonito por natureza
Mas que beleza!
Quem escreveu isso deve tê-lo feito sob a leve e naturalmente fresca brisa de um ar condicionado...
Estou com um post legal em fase de produção e já tenho assunto para outro, mas terminar de escrever está mais difícil. Parece que os neurônios se recusam a trabalhar, não querem gerar mais calor ainda.
Quando anoitece, parece que a casa continua quente porque bate sol aqui o dia todo. E quando digo "aqui", estou me referindo especificamente ao meu quarto, que anda fazendo inveja a qualquer forno de padaria. Então quando o sol faz o favor de se mandar, eu pego um livro, acendo uma luz no quintal ou na garagem, e vou curtir o tempo mais fresco lá fora. Só eu e os insetos, aqueles nojentinhos voadores sem senso de direção. Tudo muito lindo e poético.
Moro!
Num País Tropical
Abençoado por Deus
E bonito por natureza
Mas que beleza!
Quem escreveu isso deve tê-lo feito sob a leve e naturalmente fresca brisa de um ar condicionado...
Darker than ever
Manifestação de
Márcia Engel
| sexta-feira, 9 de janeiro de 2009 |
0
sussurros do além
|
Na gaveta:
de tudo um muito
Esse post estava salvo aqui como rascunho desde 03/01. Aí, dando uma olhada nele hoje, vi que está fazendo mais sentido conforme os dias vão passando, conforme velhas amarguras se remexem e chutam, conforme alguns esqueletos vão caindo do armário. Eu posso lidar com tudo isso, mas do meu jeito, e sei que muita gente não vai entender, e muita gente vai julgar mal esse jeito. Paciência...
Em 03.01.2009:
Alta madrugada, sem sono, ouvindo música. De repente uma série de pensamentos, acontecimentos antigos, recentes, mostrando um certo padrão. E do nada, ocorre a frase: Darker than ever. Assim mesmo, pensamento sem tradução. Não estou falando de depressão, nem sequer de tristeza. Nem vou ter um surto EMO agora, puxar uma franja e ouvir Simple Plan.
Darker than ever. Rolou uma identificação instantânea. Uma pequena e inofensiva sombra de mágoa, pelas coisas que não dão certo, pelas chances que eu não tenho, pelas batalhas que eu não luto. E aí somam-se todas aquelas vezes que me ignoram, aquela sensação de só ser lembrada quando tenho utilidade, de ser uma boa amiga-parafuso - só lembram na hora do aperto.
E a sombra cresceu, acabou por me engolir. Sem chiliques, sem ceninhas. Na verdade, eu me sinto melhor agora que compreendo isso. As coisas vão mudar muito, e o processo já começou.
Em 03.01.2009:
Alta madrugada, sem sono, ouvindo música. De repente uma série de pensamentos, acontecimentos antigos, recentes, mostrando um certo padrão. E do nada, ocorre a frase: Darker than ever. Assim mesmo, pensamento sem tradução. Não estou falando de depressão, nem sequer de tristeza. Nem vou ter um surto EMO agora, puxar uma franja e ouvir Simple Plan.
Darker than ever. Rolou uma identificação instantânea. Uma pequena e inofensiva sombra de mágoa, pelas coisas que não dão certo, pelas chances que eu não tenho, pelas batalhas que eu não luto. E aí somam-se todas aquelas vezes que me ignoram, aquela sensação de só ser lembrada quando tenho utilidade, de ser uma boa amiga-parafuso - só lembram na hora do aperto.
E a sombra cresceu, acabou por me engolir. Sem chiliques, sem ceninhas. Na verdade, eu me sinto melhor agora que compreendo isso. As coisas vão mudar muito, e o processo já começou.
Cianeto & Felicidade
Manifestação de
Márcia Engel
| quarta-feira, 7 de janeiro de 2009 |
0
sussurros do além
|
Na gaveta:
de tudo um muito
Hoje, só para variar, vou deixar a imagem traduzir o momento.
Por falar em tradução, essa tirinha é daquele blog ali.
Por falar em tradução, essa tirinha é daquele blog ali.
É do Brasil!
Manifestação de
Márcia Engel
| sábado, 3 de janeiro de 2009 |
3
sussurros do além
|
Na gaveta:
de tudo um muito
Para quem não conhece, o Darwin Awards é um prêmio internacional para aqueles seres humanos que fazem o favor de retirar-se do processo evolutivo. Basicamente, é um Oscar para as mortes mais idiotas do ano.
E quem foi o grande vencedor de 2008? Nada menos que um brasileiro, é claro! O ilustríssimo padre Adelir Antonio de Carli, que saiu voando pendurado em balões (foto). O brasileiro bateu o italiano que morreu tentando salvar seu carro dos trilhos de um trem.
Depois vocês dizem que brasileiro nunca é premiado, que nunca consegue o primeiro lugar. BRASIL-SIL-SIL!
Notícia aqui. Site do prêmio ali.
Jardinagem na ilha de Lost
Manifestação de
Márcia Engel
| sexta-feira, 2 de janeiro de 2009 |
13
sussurros do além
|
Na gaveta:
de tudo um muito
Meio da madrugada, o sono não vem, não tenho mais vídeos para assistir, nada para fazer... Resolvi blogar. Talvez isso vire um hábito. Meu sono anda tão esquisito, pode ser que sirva para alguma coisa.
Vamos ver, eu disse que contaria das viagens. Primeiro, início de novembro, meu irmão e eu fomos a Ilhabela. "Praia!", vocês pensam. Nada disso. Fomos cuidar da casa, que estava largada fazia um bom tempo, e quase precisamos de um guia para fazer o caminho do portão até a varanda. Quando eu digo que a gente vai lá só para cortar mato, ninguém acredita. Aposto que a cena que todos imaginam é uma grama alta, nós pegamos um cortador e fazemos o serviço em alguns minutos, depois passamos uma semana na praia.
Deixa eu contar o que encontramos: aquilo era a porra da ilha de Lost! O mato não é nenhum campinzinho, não, minha gente, aquilo era praticamente um trecho de mata atlântica. Mato sério e respeitável, com direito a arbustos e pequenas árvores pelo caminho. Quando olhei aquilo, fiquei totalmente perdida, sem saber como sequer começar o serviço. Aliás, vou deixar a foto falar por mim:
Vou pular a parte dos insetos, isso daria um capítulo inteiro. Só quero deixar claro que acho insetos bizarros, e lá eu vi alguns que pareciam pequenos aliens. Não consigo gostar de nada que tenha mais pernas que um cachorro.
Então, como dizem que quando a água bate na bunda a gente aprende a nadar, assim foi. Eu usei - e muito - uma arma de última geração contra o problema ver: um genuíno e bem preparado facão. Sim, isso mesmo. E que fique claro que não houve nenhuma parte de corpo decepada durante o processo. Também fiz um treinamento rápido e pude operar uma super complexa tesoura de poda. Sem mencionar a satisfação e o privilégio de pilotar sozinha e sem supervisão uma enxada. Fico muito feliz em saber que todos aqueles anos de estudo, desde aprender a escrever até minha formatura na faculdade, realmente valeram a pena.
Após alguns dias de trabalho, mais uns dias de chuva, e outros dias de pura falta de vontade de sequer olhar para o verde, o serviço foi feito. Nosso trecho da ilha de Lost foi desmantelado, muitas criaturas estranhas saíram de lá, e sofremos poucas baixas - leia-se: algumas picadas de vespa nesta que vos escreve. Desse estágio eu não tenho fotos para não fornecer prova ao Ibama em algum futuro processo por desmatamento.
No próximo emocionante capítulo de "As Viagens da Engel", os acontecimentos do interlúdio entre meu retorno da ilha de Lost e minha viagem rumo a um Belo Horizonte. Vocês podem achar que uma semana em casa é pouco tempo para acontecer algo que valha ser contado, mas que um raio me fulmine se não tenho umas boas histórias...
Vamos ver, eu disse que contaria das viagens. Primeiro, início de novembro, meu irmão e eu fomos a Ilhabela. "Praia!", vocês pensam. Nada disso. Fomos cuidar da casa, que estava largada fazia um bom tempo, e quase precisamos de um guia para fazer o caminho do portão até a varanda. Quando eu digo que a gente vai lá só para cortar mato, ninguém acredita. Aposto que a cena que todos imaginam é uma grama alta, nós pegamos um cortador e fazemos o serviço em alguns minutos, depois passamos uma semana na praia.
Deixa eu contar o que encontramos: aquilo era a porra da ilha de Lost! O mato não é nenhum campinzinho, não, minha gente, aquilo era praticamente um trecho de mata atlântica. Mato sério e respeitável, com direito a arbustos e pequenas árvores pelo caminho. Quando olhei aquilo, fiquei totalmente perdida, sem saber como sequer começar o serviço. Aliás, vou deixar a foto falar por mim:
Vou pular a parte dos insetos, isso daria um capítulo inteiro. Só quero deixar claro que acho insetos bizarros, e lá eu vi alguns que pareciam pequenos aliens. Não consigo gostar de nada que tenha mais pernas que um cachorro.
Então, como dizem que quando a água bate na bunda a gente aprende a nadar, assim foi. Eu usei - e muito - uma arma de última geração contra o problema ver: um genuíno e bem preparado facão. Sim, isso mesmo. E que fique claro que não houve nenhuma parte de corpo decepada durante o processo. Também fiz um treinamento rápido e pude operar uma super complexa tesoura de poda. Sem mencionar a satisfação e o privilégio de pilotar sozinha e sem supervisão uma enxada. Fico muito feliz em saber que todos aqueles anos de estudo, desde aprender a escrever até minha formatura na faculdade, realmente valeram a pena.
Após alguns dias de trabalho, mais uns dias de chuva, e outros dias de pura falta de vontade de sequer olhar para o verde, o serviço foi feito. Nosso trecho da ilha de Lost foi desmantelado, muitas criaturas estranhas saíram de lá, e sofremos poucas baixas - leia-se: algumas picadas de vespa nesta que vos escreve. Desse estágio eu não tenho fotos para não fornecer prova ao Ibama em algum futuro processo por desmatamento.
No próximo emocionante capítulo de "As Viagens da Engel", os acontecimentos do interlúdio entre meu retorno da ilha de Lost e minha viagem rumo a um Belo Horizonte. Vocês podem achar que uma semana em casa é pouco tempo para acontecer algo que valha ser contado, mas que um raio me fulmine se não tenho umas boas histórias...