3 invenções que você não vai acreditar que vieram de guerras

| sexta-feira, 27 de agosto de 2010 | 8 sussurros do além |
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Nas minhas andanças pelos sites e blogs, encontrei este artigo que fala sobre coisas absolutamente comuns e inofensivas da nossa vida diária e que foram inventadas devido a alguma guerra. O original é do cracked.com, mas achei que valia a pena traduzir, então aí está a lista das mais inusitadas invenções de guerra.

#3. Absorventes femininos normais e internos (Primeira Guerra Mundial)

O grande problema das guerras é a tendência que elas tem que colocar buracos nas pessoas, assim estimulando o sangue a dar exagerados passeios por lugares em que não deveria estar. Especialmente durante a Primeira Guerra Mundial, quando o número de mortos e feridos chegou a dezenas de milhões. E especialmente também quando a falta de algodão transformou as ataduras dos soldados feridos em uma dor de cabeça.

Na época, a Kimberly-Clark era uma fabricante de papel que percebeu que poderia fazer mais com a polpa de madeira do que apenas transformá-la em papel. Na verdade, se fizessem a msitura certa de polpa, poderiam obter um material cinco vezes mais absorvente que o algodão, e ainda com um cuso de produção significativamente mais barato.

A Kimberly-Clark batizou sua nova descoberta de cellucotton as Forças Aliadas receberam o novo material com grande entusiasmo

Sabem quem mais recebeu com grande entusiasmo o novo material? As enfermeiras aliadas durante seus períodos menstruais. Acontece que aquelas bandagens super absorventes serviam muito bem como lenços sanitários descartáveis, uma coisa que não estava prontamente disponível para as mulheres no momento. Naquela época, as mulheres eram forçadas a usar retalhos de tecido, esponjas ou simplesmente não usar nada durante seus períodos.

Assim que a guerra terminou, a Kimberly-Clark viu-se com toneladas de bandagens para sangue em seus estoques, e nenhum sangue em que usá-las. Até que alguém lembrou que, ao contrário da guerra, a menstruação não teria um fim em qualquer momento próximo, e que aquelas enfermeiras adoraram usar as bandagens durante seus períodos. Com uma rápida revisão da marca que capitalizou o produto original, a Kimberly-Clark embalou o cellucoton como produtos de higiene feminina e foram aclamados como salvadores das mulheres em todos os lugares.

#2. Molho de pimenta Tabasco (Guerra Civil Americana)
O americano Edmund McIlhenny era um homem trabalhador e proeminente banqueiro em Nova Orleans quando irrompeu a guerra civil americana e destruiu tudo o que ele conquistou com seu trabalho. Assim, McIlhenny fugiu com sua família para a cidade natal de sua esposa, em Avery Island. Ele começou vida nova, ajudando a administrar as minas de sal da família, o que era realmente um negócio muito bom.

Tudo corria bem até que os exércitos da União atacaram as minas de sal de Avery Island e McIlhenny teve que fugir novamente. Dessa vez, ele foi para o Texas, onde soube se esconder até o final da guerra. Porém, enquanto se escondiam, a União atacou e queimou suas plantações.

Tudo foi destruído, e a única cultura que parecia crescer no solo impregnado de sal e cinzas era uma variedade de pimenta... vindas do estado mexicano de Tabasco.

Graças à guerra, em 1868, aquelas pimentas eram tudo o que McIlhenny tinha para investir. Assim, ele misturou-as com o sal de Avery Island, vinagre, outras pimentas e nascia assim o molho de pimenta Tabasco. Ele colocou sua mistura em alguns velhos vidros de perfumes e enviou para as mercearias de todo o país. Dois anos depois ele conseguiu a patente, e desde então a família McIlhenny administra a marca.

#1. Meias de Nylon (Segunda Guerra Mundial
Como vocês devem ter notado, a guerra tem seu jeito de devorar recursos. E já é muito ruim quando você não pode ter algodão pros seus curativos, mas torna-se um verdadeiro inferno quando não consegue alguma seda para fazer sua meia-calça. Foi exatamente o que aconteceu com as mulheres americanas quando os japoneses decidiram que os EUA não estavam do lado certo na Segunda Guerra Mundial. Lembre-se que era a década de 1940, as mulheres usavam vestidos o tempo todo, mas querias suas pernas cobertas. Especificamente, cobertas com seda.

Então, quando o Japão cortou o fornecimento de seda para o Ocidente, as mulheres americanas enlouqueceram. Mulheres gastavam dinheiro para comprar as últimas meias-calças de seda numa época em que tinham que plantar seus alimentos no quintal e entregar a gordura dos fogões para os esforços de guerra. Essa era a importância da seda.

Prevendo o rompimento de relações com os japoneses, em 1935 a DuPont contratou os mais brilhantes químicos da época para trabalharem com polímeros sintéticos que pudessem substituir a seda. Assim, surgiu o nylon.

O nylon era mais resistente do que a seda, e ótimo para cobrir as pernas nuas. O problema era que os esforços de guerra precisavam de todo o nylon que os EUA pudessem produzir, a fim de confeccionar pára-quedas, pneus, coletes à prova de balas. Assim, as mulheres tiveram suas meias de nylon por cerca de duas semanas.

Ao final da guerra, três companhias diferentes estavam produzindo versões do nylon, melhorando o original até que pudessem mistur-alo com algodão a fim de criar camisas fáceis de lavar e que não amassam. E mais importante, lançando a moda das sensuais meias-calças.


Capas épicas do Meia Hora

| sábado, 21 de agosto de 2010 | 4 sussurros do além |
Acho que o jornal Meia Hora já dispensa maiores apresentações, né?














 


15 coisas que você não sabia sobre a morte

| terça-feira, 17 de agosto de 2010 | 5 sussurros do além |
Aqui estão algumas curiosidades que se encaixam bem no tema deste blog...  Não sabe inglês? Sem mimimi, Google Translator pra você.
Copiado com toda originalidade d'aqui.

Gostei especialmente da nº 14, sobre os mais de 200 eufemismos para a morte que existem na língua inglesa. Em português também existem diversos: esticar as canelas, abotoar o paletó de madeira, bater com as dez, empacotar, comer capim pela raiz, apitar na curva, descer os 7 palmos, estar com os dois pés na cova (um pé só singnifica estar quase lá), ir pra terra dos pés juntos, ir para o beleléu, bater as botas, passar desta para melhor, tomar o chá da meia-noite, virar presunto, parti pro além, descansar, desencarnar, entregar a alma a deus (ou ao diabo)...

Olha, até que eu conheço um bocado desses eufemismos, hein? Acrescentam mais algum?

O retorno da volta do regresso

| sexta-feira, 13 de agosto de 2010 | 0 sussurros do além |
Estava eu pensando que hoje, uma sexta-feira 13, seria realmente uma data perfeita para retomar este blog e... Bem, isso é uma tremenda mentira, estou postando hoje porque a Lomyne disse que me daria um selo de espanador dourado se eu não atualizasse o blog...

Pelo menos uma vez por semana eu penso em retomar esse blog. Aí dou uma olhada nos blogs fodásticos dos meus amigos e acabo achando que meus assuntos são bestas demais. Mas enfim, acho que só vou pegar o jeito de novo com a prática, certo?

Então, aproveitando o clima de sexta-feira 13 e a absoluta falta de assunto central deste post inesperado, vou recomendar aqui uma série para vocês assistirem no final de semana: Haven, que ainda está no 5º episódio, é baseada em obras do mestre Stephen King, de quem sou muito fã e que escreve as melhores histórias de terror, mistério e fantasia. A série é baseada na obra The Colorado Kid, mas a cidadezinha também é a mesma que serve de cenário para Os Estranhos (The Tommyknockers). Para quem conhece um pouco das obras de King, sugiro uma olhada mais detalhadas na abertura da série, é bem interessante.

E agora, podem rolar os créditos.